quinta-feira, 5 de agosto de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Um
Uns vão
Uns tão
Uns são
Uns dão
Uns não
Uns hão de
Uns pés
Uns mãos
Uns cabeça
Uns só coração
Uns amam
Uns andam
Uns avançam
Uns também
Uns cem
Uns sem
Uns vêm
Uns têm
Uns nada têm
Uns mal
Uns bem
Uns nada além
Nunca estão todos
Uns bichos
Uns deuses
Uns azuis
Uns quase iguais
Uns menos
Uns mais
Uns médios
Uns por demais
Uns masculinos
Uns femininos
Uns assim
Uns meus
Uns teus
Uns ateus
Uns filhos de Deus
Uns dizem fim
Uns dizem sim
E não há outros
sábado, 8 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
O fotógrafo
"Difícil fotografar o silêncio.
Entretanto tentei. Eu conto:
Madrugada, a minha aldeia estava morta. Não se via ou ouvia um barulho, ninguém passava entre as casas. Eu estava saindo de uma festa,.
Eram quase quatro da manhã. Ia o silêncio pela rua carregando um bêbado. Preparei minha máquina.
O silêncio era um carregador?
Estava carregando o bêbado.
Fotografei esse carregador.
Tive outras visões naquela madrugada. Preparei minha máquina de novo. Tinha um perfume de jasmim no beiral do sobrado. Fotografei o perfume. Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.
Fotografei a existência dela.
Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo. Fotografei o perdão. Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa. Fotografei o sobre.
Foi difícil fotografar o sobre. Por fim eu enxerguei a nuvem de calça.
Representou pra mim que ela andava na aldeia de braços com maiakoviski – seu criador. Fotografei a nuvem de calça e o poeta. Ninguém outro poeta no mundo faria uma roupa
Mais justa para cobrir sua noiva.
A foto saiu legal."
Manuel de Barros
segunda-feira, 5 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
LIBERDADE
Fotografia de www.temdeque.blogspot.com
Para Franzinha, o meu amor de maior...
Se puder e vier traz a chuva
Se não quiser vir a chuva
Traz o sol
Se não puder vir o sol deixa ele com a lua ou com o mar
Só não me deixe aqui sozinho
Sem a suave brisa daquele seu doce olhar
Só não me traga o TRUVÃO
Porque será como uma mordaça de não
Para um solitário coração no Sertão
Para Franzinha, o meu amor de maior...
Se puder e vier traz a chuva
Se não quiser vir a chuva
Traz o sol
Se não puder vir o sol deixa ele com a lua ou com o mar
Só não me deixe aqui sozinho
Sem a suave brisa daquele seu doce olhar
Só não me traga o TRUVÃO
Porque será como uma mordaça de não
Para um solitário coração no Sertão
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Pescadores
sábado, 6 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Copa de Nuvem em "árvore gestáltica"
Inspiração
O cerrar dos seus olhos pelo pesar de tão malvado sono
faz dormir aqui um triste coração em um amargo sonho
na esperança que em um delírio onírico alucinatório vertiginoso
encontre em sonho o doce som da sua voz para despertar de novo
e já desperto e lúcido em um insano desejo
declare guerra a Morfeu com a permissão de Zeus
por apagar a luz do mundo assim cerrando os olhos seus.
Fábio Campos
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